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22-06-2006

O livro ao lado da criança desde o berço


Ler para crescer na Biblioteca de Oliveira do Bairro

A Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro voltou a ser, no último domingo, dia 18, palco de histórias, contos e livros, que constituíram, um belo pretexto para juntar bebés, crianças e pais, todos vivendo horas de magia e um domingo diferente.

“Os livros não devem ficar nas prateleiras”

À semelhança do que aconteceu, no passado dia 2 de Abril, Fátima Antunes Caieiro, da Associação de Professores de Português, falou do projecto, em movimento, “O meu brinquedo é um livro - porquê ler ao meu bebé?”

A oradora salientou, por experiência própria, já que foram os livros que manuseou, ainda criança, que lhe deram o gosto que mantém ainda hoje pela leitura, que o livro, a par de outros brinquedos, deve ocupar um espaço importante na vida do bebé, como os peluches, as chupetas... O contacto, mesmo que seja para rasgar, concorre para que, um dia, seja objecto apetecido e nunca proibido. E o que se diz relativamente aos livros, pode dizer-se relativamente aos jornais. É importante o seu manuseamento. Defendeu que o gosto pela leitura vem já do berço e isso depende muito das “motivações criadas dos pais”. Conforme Lentin, “o desejo interior de ler não nasce sozinho, ele é provocado por todo um meio ambiente que inclui o livro como elemento positivo”.

O contacto com os livros pode criar na criança interesses de leitura, já que “a aprendizagem” se verifica, muitas vezes, antes de chegar o tempo da escola. Se a criança lê os gestos, os sorrisos, as cores, as vozes, os rótulos, é capaz, com o livro, de poder estabelecer a primeira interligação com a leitura. “Não lêem mas sentem o prazer dos outros a ler para ela”, reforçou Fátima Antunes Caeiro, que acrescentou: “os livros não devem ficar nas prateleiras como objectos proibidos, em vez de lhe trazerem momentos de prazer”, antes deverão ser considerados como objectos de diversão.

Como havia um “público muito entusiasta”, nas palavras da oradora, que considerou as crianças presentes “muito interpelativas e dinâmicas” nos choros e nos gritinhos, (estavam muito irrequietas) a dissertação foi mais breve, mas disse o bastante para se intuir da importância do livro na vida de um bebé.

Ponto alto e comovente

“Esta não é uma actividade muito normal, são muito pequeninos para ouvir alguma explicação, mas, se calhar, vai começar a ser”, afirmou a vereadora da cultura, Laura Pires, que presidiu à sessão, que decorreu no auditório da biblioteca, pois que, no futuro, estas crianças vão criar naturalmente relações com o livro e a biblioteca.

A vereadora congratulou-se com a presença de muitos pais, embora muitos também tenham faltado, mas lembrou que cabe aos pais “fazer a melhor opção” no relacionamento da criança com o livro. Seria bom que considerassem “aqueles momentos como um investimento”

Ponto alto e muito comovente foi o que se consubstanciou na entrega pela vereadora da cultura de um pack, “o meu livro é um brinquedo”, a cada uma das crianças, nascidas no concelho de Oliveira do Bairro, entre Julho e Novembro de 2005, em número de 74, formado por um livro “O sonho de Mariana”, uma almofada, e ainda um guia para os pais.

Como era incomportável receber, de uma só vez, 186 crianças que foram quantas nasceram no concelho de Oliveira do Bairro, durante o ano passado, a opção tomada foi fazer a festa por três vezes. Assim, proximamente, serão recebidas, numa terceira sessão, mas com o mesmo carinho e cerimonial, as restantes, ou seja as que nasceram nos meses de Novembro e Dezembro do ano findo.

Histórias

A parte da tarde foi preenchida, a partir das 15 horas, com diversas actividades, nomeadamente, sessão de contos para crianças que foi da responsabilidade do grupo “O contador de Histórias”, sob um tema geral “contos com bichos”, baseado em muitas histórias infantis onde os bichos são os principais figurantes.

Como lembrança, as crianças receberam um exemplar deste livro, operação que foi da empresa concelhia, CCA, entre outras.

Passada uma hora, realizou-se, no salão de exposições, pelo grupo contador de histórias, uma oficina/atelier de escrita, sob o tema: “por que é que as histórias têm bicho?”

O dia, cheio de magia, ternura e encanto, não podia terminar melhor. As crianças tiveram ainda oportunidade de ver o filme “Madagáscar”, que é tão do seu agrado, quando não dos próprios pais ou familiares.

Armor Pires Mota


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